segunda-feira, janeiro 08, 2007

Sismos e Explosões Nucleares Subterrâneas

«Uma violenta explosão nuclear subterrânea ocorreu às primeiras horas do passado dia 28 na região de Smipalantinssky, na União Soviética a explosão foi registada pelo instituto sismológico da Universidade de Upsala, Suécia, às 3h 45 min de Lisboa e atingiu o grau 6,7 da escala de Richter» (Diário Insular, 8/12/81)

Desde que um tratado entre as duas super-potências, Estados Unidos e União Soviética, em que estas se comprometiam a abandonar as experiências nucleares realizadas na atmosfera, passando estas a ser subterrâneas, tem se notado certa relação (causa-efeito) entre os rebentamentos subterrâneos verificados no deserto do Nevada (E.U.A) e no perímetro de Semipalantinsk (U.R.S.S) e as vagas sísmicas que desde a altura têm assolado a Terra.

Embora, para os cientistas, não passe, ainda, de mera hipótese, o Comité Contra o Terror e o Genocídio Sísmico-Nuclear de Lisboa possui recolhidas e dispostas por ordem cronológica cerca de 300 notícias sobre sismos e rebentamentos subterrâneos com eles eventualmente relacionados. Vejamos dois exemplos dados por Afonso Cautela no seu artigo «Terror Atómico e Terramotos»: «…Segunda-feira, 18 de Setembro de 1978, os jornais noticiavam, após o descanso dominical, o sismo de sábado no Irão. Condolências, drama, carpideiras, a Madrasta Natureza sempre a fazer das suas, etc. Tudo se reparava, portanto, para entrar na rotina da fatalidade em que grandes potências e seus científicos cérebros conservam de vinha de alhos a consciência humana. A 20 de Setembro, quarta-feira, escapuliu-se, via ANOP, uma incómoda noticia, logo mal e porcamente anunciada pelos regressistas: o professor Heinz Kaminski, da R.F.A., teria atribuído o sismo no Irão à explosão nuclear subterrânea da U.R.S.S., na Sibéria, 36 horas antes «e mais adiante» posso enviar fotocópia da página do «Diário Popular» - a mesma página e não há truque de fotomontagem - com data de 28 de Julho de 76, onde vem a notícia do sismo na China (650 mil mortos), minutos depois da explosão no Nevada».

Apesar de a ciência não ter, até ao momento, provado a relação entre sismos e rebentamentos, uma coisa é certa, existem muitas, mesmo muitas notícias emq ue a uma explosão se segue um sismo. Cabe às duas superpotências, que se disputam pelo primado mundial na «defesa dos direitos humanos», facultar à opinião pública mundial, todos os dados necessários a um esclarecimento da verdade e não manter, como têm feito até aqui, um profundo silêncio sobre a questão. Todas, mas todas, as potênciais vítimas (e as falhas sísmicas nos Açores são abundantes) dos rebentamentos que para os eco observadores é, já hoje uma certeza de serem os causadores de vagas sísmicas, deverão permanecer vigilantes e denunciar, por todos os meios ao seu alcance, este monstruoso crime praticado contra toda a humanidade já que «só têm a perder uma trave de cimento em cima da tola ao próximo e primeiro sismo».

(Publicado no jornal “Correio dos Açores”, em 15 de Janeiro de 1982)

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