sábado, fevereiro 14, 2009

A Luta Contra as Corridas Picadas/Touros de Morte

Em 1998, o Dr. Adolfo Lima apresentou para análise, em Plenário do Governo Regional dos Açores, suportado pelo PSD, uma proposta que havia sido elaborada pelo Dr. Álvaro Monjardino, através da qual se pretendia que nos Açores fosse introduzida nos Açores as touradas com touros de morte. Na altura os Amigos dos Açores organizaram uma campanha internacional que culminou com a apresentação de uma petição ao Parlamento Europeu.
A intenção não avançou, tendo na altura o presidente do Governo Regional dos Açores, Dr. Mota Amaral, comunicado ao Director do Eurogroup for Animal Welfare que a legislação não avançaria devido às “reacções negativas da opinião pública”.
A 21 de Outubro de 1995, na ilha Terceira, realizou-se numa quinta particular uma tourada à espanhola, onde foram toureados e mortos dois touros. Na ocasião tal acto foi contestado por várias pessoas singulares e colectivas, como os Amigos dos Açores, algumas sociedades protectoras de animais e o Partido “Os Verdes”, na Assembleia da República.
No evento estiveram envolvidas pessoas com responsabilidades políticas e governamentais, talvez por isso o desrespeito pela Lei não foi punido como deveria ter sido.
A 18 de Outubro de 2002, a sorte de varas viria a ser aprovada na Assembleia Regional dos Açores, com votos socialistas, social-democratas e centristas, tendo como primeiro subscritor Dionísio Sousa (PS). Esta legislação viria a ser “chumbada”, pelo Ministro da República Sampaio da Nóvoa já que não se revestia de interesse específico regional. Na altura, outra vez, os Amigos dos Açores se manifestaram contra aquele tipo de touradas já que, para além da barbaridade e da violência que promovem, nada têm a ver com a tradição regional. Nesta luta pelo respeito que os animais merecem, destacamos a actuação da Associação dos Amigos dos Animais da Ilha Terceira que promoveram uma petição que recolheu cerca de duas mil assinaturas.

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

SEM CANDIDATOS : Compasso de espera na Quercus

05 Fevereiro 2009 [Regional]
A delegação da Quercus dos Açores suspendeu ontem a assembleia-geral onde não apareceram listas candidatas aos órgãos directivos e, em consenso com a direcção nacional, decidiu convocar nova assembleia para o dia 26 de Fevereiro.
Ao longo do período em que a assembleia-geral esteve reunida, debateu-se a questão da continuidade da delegação dos Açores da Quercus, criando-se a expectativa de que se irá constituir uma lista de candidatos.
Não é fácil formar uma lista com novos dirigentes suficientemente disponíveis para manter a actividade do núcleo da Quercus dos Açores, o que explica os cuidados que estão a ser colocados na formação de uma nova direcção.
Barreiro Gomes, um dos dirigentes em funções, afirmou ao Correio dos Açores que um eventual desaparecimento da delegação da Quercus da Região seria “uma perca muito grande para o movimento ecologista açoriano”.
“Todos nós, direcção cessante, vemos com certa tristeza a possibilidade de a actividade da associação não continuar”, sublinhou Barreiro Gomes.
Durante a assembleia-geral de ontem foi aprovado por unanimidade um voto de louvor à actividade desenvolvida pelo presidente da delegação da Quercus dos Açores, Veríssimo Borges.
Durante a reunião, a direcção ainda em funções fez um balanço da actividade da organização ecologista na Região e procurou mobilizar os sócios para se organizarem e formarem listas candidatas aos órgãos dirigentes.
Além de Barreiro Gomes, fazem parte ainda da direcção da Quercus dos Açores, Rui Coutinho, Ana Neto e João Faria e Maia.

Correio dos AÇORES

domingo, fevereiro 01, 2009

A Federação de Associações de Defesa do Ambiente dos Açores

Em 1990, de acordo com informação publicada no boletim Vidália , nº 3, os Amigos dos Açores e a Quercus – Açores (Faial) estavam empenhados na criação de uma Federação Regional de Associações de Defesa do Ambiente, projecto que não terá avançado em virtude do desaparecimento desta última associação.