sábado, março 28, 2009

“Os Montanheiros” já têm núcleo em São Miguel

Foi na década de 60 que surgiu na ilha Terceira a associação “Os Montanheiros”. Começou com um grupo de jovens que tinha um espírito aventureiro e que começaram por percorrer a ilha explorando todos os cantos e recantos. Através das caminhadas o grupo de jovens descobriu um algar, baptizado por Algar do carvão. Com a exploração de rochas daquele local a população começou a ficar sensibilizada para a espeleologia, uma actividade que era pouco conhecida nos Açores. A partir daqui nasceu a vontade de criar um movimento associativo.
“Os Montanheiros” estenderam-se depois a outras ilhas, e mais recentemente à ilha de São Miguel com um novo núcleo que tem como presidente João Paulo Constância, como secretário João Carlos Nunes e como tesoureiro Pedro Dias Freire. A associação tem vindo a crescer e a fortalecer-se, sendo que o número de interessados em associar-se tem vindo a intensificar-se sobretudo nas ilhas onde não existiam um núcleo, como era o caso de São Miguel. “À medida que se vão abrindo novos núcleos em outras ilhas é mais fácil para as ilhas em que existia uma lacuna em termos de associação ambiental crescer o interesse da população que fica com vontade de participar e de se associar ao núcleo”, disse Paulo Barcelos.
“Para 2009 vamos continuar com algumas actividades que são recorrentes e que têm impacto junto da população, dos visitantes e junto dos próprios associados e pessoas que estão a colaborar”, referiu Paulo Barcelos, presidente da direcção da associação “Os Montanheiros”. A associação irá também dar prosseguimento à gestão turística das três cavidades vulcânicas, isto é, o Algar do Carvão (Ilha Terceira), a Gruta do Natal (Ilha Terceira) e a Gruta das Torres (Ilha do Pico). Contam também fazer cerca de 30 passeios pedestres entre as ilhas Terceira, São Jorge e Pico e visitas de estudo a diversas cavidades na ilha de São Miguel. Além de continuarem a gerir três ecotecas nas ilhas Terceira, São Jorge e Pico.
“Os Montanheiros” mantêm ainda uma participação activa, enquanto parceiro social, junto de vários departamentos do Governo Regional, nomeadamente com a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar e as suas respectivas Direcções Regionais.
Correio dos Açores, 26 Março 2009

quinta-feira, março 19, 2009

Montanheiros com Núcleo em São Miguel

CONVOCATÓRIA - ILHA TERCEIRA, S. JORGE, PICO E S.MIGUEL
Terça-Feira, dia 10 de Fevereiro de 2009
Associação
Os Montanheiros

ASSEMBLEIA GERAL
CONVOCATÓRIA

Nos termos do ponto 4 do artigo 12º dos estatutos convocam-se todos os associados a reunirem-se em Assembleia-Geral, no dia 19 de Fevereiro de 2009, na sede desta associação na ilha Terceira, na sede das Ecotecas das ilhas de São Jorge e Pico e na sede da Sociedade Afonso Chaves – Ed. do Museu Carlos Machado na ilha de São Miguel, pelas 21:30 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1.Eleição de novos Corpos Sociais para o biénio 2009/2010
2.Apresentação do Plano de Actividades para 2009;
3.Outros assuntos do interesse da associação.
Caso à hora indicada não tenha comparecido o número suficiente de sócios, a mesma reunir-se-á meia hora depois com o número de sócios presentes.

Angra do Heroísmo, 9 de Fevereiro de 2009


A Presidente da Assembleia Geral
Maria Marcelina Silva Alves

Fonte: Página Web dos Montanheiros

PS- O esperado e o desejado aconteceu.

Quercus

Nova direcção do núcleo da Quercus em encontro com os jornalistas : Questões polémicas à parte


No primeiro encontro com os jornalistas a nova direcção do núcleo da Quercus de São Miguel esquivou-se às questões polémicas em redor do ambiente nos Açores e preferiu falar do seu plano de acção para o futuro. Cautelosos quanto baste, os novos dirigentes dizem ir pôr os interesses da associação ecológica acima de outras funções que exerçam.

O Núcleo da Quercus em São Miguel reuniu-se, ontem, para a apresentação da nova mesa da direcção do núcleo, após ter sido eleita em assembleia-geral no passado dia 26 de Fevereiro. Esta nova direcção pretende reforçar o trabalho já anteriormente desenvolvido, recorrendo a uma gestão colegial, que se pretende democrática, e abrir o núcleo à participação activa dos sócios.
A nova mesa da direcção do núcleo é composta por Luís Rodrigues (presidente); Alexandre Pascoal (secretário); Ana Monteiro (tesoureira); Pedro Arruda (vogal); e Ricardo Lacerda (vogal).
A mesa eleita explicou a necessidade de fazer uma gestão colegial do núcleo, por ser “importante, nesta fase de transição, que a direcção do núcleo não tivesse uma cara que assumisse todas as competências, da maneira como fazia e bem Veríssimo Borges, mas que houvesse um repartir de responsabilidades e de representatividades dentro da própria direcção”, explicou Pedro Arruda.
O vogal entende esta direcção colegial como forma de dar “visibilidade e de relacionamento com a sociedade civil e com as instituições”.
Para este núcleo da Quercus, a rentabilização e a dinamização das condições de trabalho são aspectos fulcrais, daí a criação de um portal na internet e de newsletters, bem como a realização de uma campanha de captação de sócios e estabelecer com os mesmos, e com a sociedade, uma comunicação de proximidade.
Acção concertada
Há a “necessidade reposicionar a Quercus em termos de opinião pública”, disse o secretário Alexandre Pascoal que considera igualmente importante o núcleo não trabalhar sozinho. “Neste momento existem vários agentes no terreno e eu penso que a acção deve ser concertada com as restantes associações que participam activamente na defesa do ambiente nos Açores. Penso que uma acção concerta será sempre mais eficaz nestes pressupostos”, sublinhou.
Luís Rodrigues, presidente do núcleo da Quercus de São Miguel, entende a diversidade de percursos existentes no grupo de trabalho como uma mais-valia, procurando ainda reforçar o trabalho feito por outras organizações que defendem o ambiente, sem nunca descurar outros assuntos de interesse social. “Digo que a nossa perspectiva é sustentável, naturalmente que o nosso olhar é para a defesa dos interesses do ambiente, para a integridade e manutenção dos ecossistemas para o equilíbrio na natureza, mas não nos vamos abstrair de outros interesses, sejam eles sociais, culturais ou económicos. Da nossa realidade faz parte um bocado de tudo isto”, frisou o presidente.
A actual mesa da direcção apresentou ainda como assuntos prioritários para 2009/2010 as questões da gestão da água e das bacias hidrográficas, o acompanhamento do PROTA, a política regional de gestão de resíduos com particular incidência nos diversos aterros sanitários, as questões relacionadas com a orla marítima e a aplicação dos diferentes POOC’s, as questões relacionadas com a eficiência energética, os problemas criados pelas alterações climáticas globais e as questões relacionadas com as diferentes políticas relativas ao ambiente e ao mar.
Na assembleia-geral do dia 26 de Fevereiro foi aprovado, por unanimidade, um voto de louvor a Veríssimo Borges pelos serviços prestados ao núcleo da Quercus de São Miguel, como também pela sua extrema dedicação e empenho na protecção do ambiente em todo o arquipélago dos Açores. Houve ainda outro voto de louvor, desta feita ao trabalho realizado pela anterior direcção do núcleo.

Autor: Solange Vicente

Fonte: Correio dos Açores, 18 Março 2009

terça-feira, março 17, 2009

Direcção da Quercus Eleita em 26 de Fevereiro de 2009

O objectivo é fazer com que cada intervenção da associação ambientalista seja “clara e sustentada e ganhe maior visibilidade”. Prometido ficou, igualmente, um maior diálogo com outras associações ambientais.

Os cinco elementos que fazem parte da direcção, que irá actuar “de forma colegial”, apresentaram-se esta terça-feira à comunicação social. Em conferência de imprensa elencaram as prioridades da sua actuação e fizeram uma verdadeira “profissão de fé” na sua independência face ao poder político regional. Um distanciamento que, de resto, caracterizava a actuação da anterior liderança da Quercus que, na maioria das vezes, foi a primeira a denunciar situações ambientais problemáticas.

Em causa está a presença na direcção da associação de um deputado eleito pela lista do PS em São Miguel.

Questionados pelos jornalistas sobre se este comprometimento não poria em causa a equidistância necessária, os membros da direcção foram unânimes em afirmar que “os interesses do ambiente dos Açores e dos Açorianos estarão sempre primeiro” e “quando se registar alguma incompatibilidade ver-se-á”.

Aliás o presidente, Luís Rodrigues, desdramatizou a questão dizendo que ela não passa de “um ruído” e que no essencial o que os move é a “defesa intransigente” de boas políticas ambientais, “numa perspectiva construtiva pois não somos contrapoder a ninguém”.

“A diversidade dos nossos percursos profissionais é a garantia de uma interpretação diversa da realidade o que pode ser uma mais-valia”, afirmou Luís Rodrigues.

Entre as prioridades da associação estão as questões da água e das bacias hidrográficas, a gestão dos resíduos sólidos urbanos, o plano de ordenamento da orla costeira, as questões energéticas e o plano regional de ordenamento do território.

Questões que, aliás, já vinham merecendo a melhor atenção da associação mas que, a partir de agora “vão ser tratadas na óptica da sustentabilidade”, acrescentou o novo presidente da Quercus.

Para isso, “impõe-se” um maior envolvimento de todos os associados que vão ser chamados mais assiduamente a darem o seu contributo.

Da última assembleia-geral da associação, realizada no mês passado, ficou um voto de louvor e apreço ao trabalho desenvolvido pela anterior direcção, em especial ao presidente Veríssimo Borges, considerado como “uma figura insubstituível na defesa do ambiente regional”, referiu Pedro Arruda.
Carmo Rodeia
Açoriano Oriental On Line, 17 de Março de 2009

domingo, março 08, 2009

Campanha "As Escolas e o Cagarro"





Pelos documentos apresentados acima, conclui-se que a campanha quer viria a dar origem à Campanha SOS-Cagarro foi coordenada pelos Amigos dos Açores e teve a colaboração do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores e da Direcção Regional da Educação através da distribuição pelas escolas do inquérito.