Em 1998, o Dr. Adolfo Lima apresentou para análise, em Plenário do Governo Regional dos Açores, suportado pelo PSD, uma proposta que havia sido elaborada pelo Dr. Álvaro Monjardino, através da qual se pretendia que nos Açores fosse introduzida nos Açores as touradas com touros de morte. Na altura os Amigos dos Açores organizaram uma campanha internacional que culminou com a apresentação de uma petição ao Parlamento Europeu.
A intenção não avançou, tendo na altura o presidente do Governo Regional dos Açores, Dr. Mota Amaral, comunicado ao Director do Eurogroup for Animal Welfare que a legislação não avançaria devido às “reacções negativas da opinião pública”.
A 21 de Outubro de 1995, na ilha Terceira, realizou-se numa quinta particular uma tourada à espanhola, onde foram toureados e mortos dois touros. Na ocasião tal acto foi contestado por várias pessoas singulares e colectivas, como os Amigos dos Açores, algumas sociedades protectoras de animais e o Partido “Os Verdes”, na Assembleia da República.
No evento estiveram envolvidas pessoas com responsabilidades políticas e governamentais, talvez por isso o desrespeito pela Lei não foi punido como deveria ter sido.
A 18 de Outubro de 2002, a sorte de varas viria a ser aprovada na Assembleia Regional dos Açores, com votos socialistas, social-democratas e centristas, tendo como primeiro subscritor Dionísio Sousa (PS). Esta legislação viria a ser “chumbada”, pelo Ministro da República Sampaio da Nóvoa já que não se revestia de interesse específico regional. Na altura, outra vez, os Amigos dos Açores se manifestaram contra aquele tipo de touradas já que, para além da barbaridade e da violência que promovem, nada têm a ver com a tradição regional. Nesta luta pelo respeito que os animais merecem, destacamos a actuação da Associação dos Amigos dos Animais da Ilha Terceira que promoveram uma petição que recolheu cerca de duas mil assinaturas.
1 comentário:
ainda se posso assinar? está online?
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