quinta-feira, setembro 24, 2009

Faleceu Hoje Manuel Faria de Castro



Com 63 anos de idade, faleceu, hoje, 24 de Setembro de 2009, Manuel Faria de Castro, presidente da Associação de Defesa do Ambiente "Azórica", com sede na ilha do Faial.

quarta-feira, julho 29, 2009

Faleceu Mário Machado Sousa


Recebi hoje uma mensagem a comunicar o falecimento de Mário Marchado de Sousa. O sr. Mário como era conhecido entre nós, era um dos habituais participantes dos percursos pedestres organizados pelos Amigos dos Açores e foi membro dos Órgãos Sociais entre 1996 e 1998.

Apaixonado pela fotografia, foi o autor de diversas fotos usadas nas publicações dos Amigos dos Açores, ente os anos de 1994 e 1998.

TB

segunda-feira, julho 06, 2009

quinta-feira, maio 14, 2009

22 DE ABRIL- DIA DA TERRA

“ A Terra tem o suficiente para cada um de nós, mas não o bastante para a ganância de alguns”
Mahatma Gandhi

Com a participação de 20 milhões de cidadãos norte-americanos, em 1970, celebrou-se, pela primeira vez, nos Estados Unidos o Dia da Terra.

Nos Açores, a data foi celebrada pela primeira vez, em 1990, através de uma visita ao Jardim António Borges, durante a qual a Associação Amigos dos Açores apresentou um memorando sobre a cidade de Ponta Delgada, ao presidente da Câmara Municipal, Dr. Mário Machado.

Trinta e nove anos depois do aparecimento do Dia da Terra, tanto a nível regional como a nível nacional e internacional há razões para a sua comemoração todos os dias e não apenas a 22 de Abril. Com efeito, o modelo de desenvolvimento económico vigente continua a sobrevalorizar o aumento da riqueza para uns poucos, não tendo em conta nem as condições de vida da maioria dos seres humanos, nem a capacidade se suporte da natureza.

Achamos que a situação actual só pode ser alterada se a sociedade for capaz de optar por uma nova relação do homem com o ambiente, assegurando que todos os recursos sejam equitativamente repartidos entre todas as pessoas, tanto as do Norte como as do Sul e não esquecendo as gerações vindouras.

Pensamos, também, que um mundo mais justo, pacífico e ecológico só será possível através do contributo de todas as pessoas e não apenas dos governantes, dos técnicos ou dos especialistas. Nesse sentido, cabe às associações de defesa do ambiente, se não se desviarem dos objectivos fundamentais para que foram criadas, a defesa de causas e a educação cívica dos cidadãos, um papel fundamental na Defesa da Terra.

Teófilo Braga

sexta-feira, abril 10, 2009

O Governo Regional (PSD) e a Sorte de Varas



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Carlos César e a Sorte de Varas



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quinta-feira, abril 09, 2009

Os Animais devem ser Respeitados



Defensores dos Direitos dos Animais criam novo Blogue: Açores Melhores sem Maltratos Animais que pode ser consultado aqui.

sábado, março 28, 2009

“Os Montanheiros” já têm núcleo em São Miguel

Foi na década de 60 que surgiu na ilha Terceira a associação “Os Montanheiros”. Começou com um grupo de jovens que tinha um espírito aventureiro e que começaram por percorrer a ilha explorando todos os cantos e recantos. Através das caminhadas o grupo de jovens descobriu um algar, baptizado por Algar do carvão. Com a exploração de rochas daquele local a população começou a ficar sensibilizada para a espeleologia, uma actividade que era pouco conhecida nos Açores. A partir daqui nasceu a vontade de criar um movimento associativo.
“Os Montanheiros” estenderam-se depois a outras ilhas, e mais recentemente à ilha de São Miguel com um novo núcleo que tem como presidente João Paulo Constância, como secretário João Carlos Nunes e como tesoureiro Pedro Dias Freire. A associação tem vindo a crescer e a fortalecer-se, sendo que o número de interessados em associar-se tem vindo a intensificar-se sobretudo nas ilhas onde não existiam um núcleo, como era o caso de São Miguel. “À medida que se vão abrindo novos núcleos em outras ilhas é mais fácil para as ilhas em que existia uma lacuna em termos de associação ambiental crescer o interesse da população que fica com vontade de participar e de se associar ao núcleo”, disse Paulo Barcelos.
“Para 2009 vamos continuar com algumas actividades que são recorrentes e que têm impacto junto da população, dos visitantes e junto dos próprios associados e pessoas que estão a colaborar”, referiu Paulo Barcelos, presidente da direcção da associação “Os Montanheiros”. A associação irá também dar prosseguimento à gestão turística das três cavidades vulcânicas, isto é, o Algar do Carvão (Ilha Terceira), a Gruta do Natal (Ilha Terceira) e a Gruta das Torres (Ilha do Pico). Contam também fazer cerca de 30 passeios pedestres entre as ilhas Terceira, São Jorge e Pico e visitas de estudo a diversas cavidades na ilha de São Miguel. Além de continuarem a gerir três ecotecas nas ilhas Terceira, São Jorge e Pico.
“Os Montanheiros” mantêm ainda uma participação activa, enquanto parceiro social, junto de vários departamentos do Governo Regional, nomeadamente com a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar e as suas respectivas Direcções Regionais.
Correio dos Açores, 26 Março 2009

quinta-feira, março 19, 2009

Montanheiros com Núcleo em São Miguel

CONVOCATÓRIA - ILHA TERCEIRA, S. JORGE, PICO E S.MIGUEL
Terça-Feira, dia 10 de Fevereiro de 2009
Associação
Os Montanheiros

ASSEMBLEIA GERAL
CONVOCATÓRIA

Nos termos do ponto 4 do artigo 12º dos estatutos convocam-se todos os associados a reunirem-se em Assembleia-Geral, no dia 19 de Fevereiro de 2009, na sede desta associação na ilha Terceira, na sede das Ecotecas das ilhas de São Jorge e Pico e na sede da Sociedade Afonso Chaves – Ed. do Museu Carlos Machado na ilha de São Miguel, pelas 21:30 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1.Eleição de novos Corpos Sociais para o biénio 2009/2010
2.Apresentação do Plano de Actividades para 2009;
3.Outros assuntos do interesse da associação.
Caso à hora indicada não tenha comparecido o número suficiente de sócios, a mesma reunir-se-á meia hora depois com o número de sócios presentes.

Angra do Heroísmo, 9 de Fevereiro de 2009


A Presidente da Assembleia Geral
Maria Marcelina Silva Alves

Fonte: Página Web dos Montanheiros

PS- O esperado e o desejado aconteceu.

Quercus

Nova direcção do núcleo da Quercus em encontro com os jornalistas : Questões polémicas à parte


No primeiro encontro com os jornalistas a nova direcção do núcleo da Quercus de São Miguel esquivou-se às questões polémicas em redor do ambiente nos Açores e preferiu falar do seu plano de acção para o futuro. Cautelosos quanto baste, os novos dirigentes dizem ir pôr os interesses da associação ecológica acima de outras funções que exerçam.

O Núcleo da Quercus em São Miguel reuniu-se, ontem, para a apresentação da nova mesa da direcção do núcleo, após ter sido eleita em assembleia-geral no passado dia 26 de Fevereiro. Esta nova direcção pretende reforçar o trabalho já anteriormente desenvolvido, recorrendo a uma gestão colegial, que se pretende democrática, e abrir o núcleo à participação activa dos sócios.
A nova mesa da direcção do núcleo é composta por Luís Rodrigues (presidente); Alexandre Pascoal (secretário); Ana Monteiro (tesoureira); Pedro Arruda (vogal); e Ricardo Lacerda (vogal).
A mesa eleita explicou a necessidade de fazer uma gestão colegial do núcleo, por ser “importante, nesta fase de transição, que a direcção do núcleo não tivesse uma cara que assumisse todas as competências, da maneira como fazia e bem Veríssimo Borges, mas que houvesse um repartir de responsabilidades e de representatividades dentro da própria direcção”, explicou Pedro Arruda.
O vogal entende esta direcção colegial como forma de dar “visibilidade e de relacionamento com a sociedade civil e com as instituições”.
Para este núcleo da Quercus, a rentabilização e a dinamização das condições de trabalho são aspectos fulcrais, daí a criação de um portal na internet e de newsletters, bem como a realização de uma campanha de captação de sócios e estabelecer com os mesmos, e com a sociedade, uma comunicação de proximidade.
Acção concertada
Há a “necessidade reposicionar a Quercus em termos de opinião pública”, disse o secretário Alexandre Pascoal que considera igualmente importante o núcleo não trabalhar sozinho. “Neste momento existem vários agentes no terreno e eu penso que a acção deve ser concertada com as restantes associações que participam activamente na defesa do ambiente nos Açores. Penso que uma acção concerta será sempre mais eficaz nestes pressupostos”, sublinhou.
Luís Rodrigues, presidente do núcleo da Quercus de São Miguel, entende a diversidade de percursos existentes no grupo de trabalho como uma mais-valia, procurando ainda reforçar o trabalho feito por outras organizações que defendem o ambiente, sem nunca descurar outros assuntos de interesse social. “Digo que a nossa perspectiva é sustentável, naturalmente que o nosso olhar é para a defesa dos interesses do ambiente, para a integridade e manutenção dos ecossistemas para o equilíbrio na natureza, mas não nos vamos abstrair de outros interesses, sejam eles sociais, culturais ou económicos. Da nossa realidade faz parte um bocado de tudo isto”, frisou o presidente.
A actual mesa da direcção apresentou ainda como assuntos prioritários para 2009/2010 as questões da gestão da água e das bacias hidrográficas, o acompanhamento do PROTA, a política regional de gestão de resíduos com particular incidência nos diversos aterros sanitários, as questões relacionadas com a orla marítima e a aplicação dos diferentes POOC’s, as questões relacionadas com a eficiência energética, os problemas criados pelas alterações climáticas globais e as questões relacionadas com as diferentes políticas relativas ao ambiente e ao mar.
Na assembleia-geral do dia 26 de Fevereiro foi aprovado, por unanimidade, um voto de louvor a Veríssimo Borges pelos serviços prestados ao núcleo da Quercus de São Miguel, como também pela sua extrema dedicação e empenho na protecção do ambiente em todo o arquipélago dos Açores. Houve ainda outro voto de louvor, desta feita ao trabalho realizado pela anterior direcção do núcleo.

Autor: Solange Vicente

Fonte: Correio dos Açores, 18 Março 2009

terça-feira, março 17, 2009

Direcção da Quercus Eleita em 26 de Fevereiro de 2009

O objectivo é fazer com que cada intervenção da associação ambientalista seja “clara e sustentada e ganhe maior visibilidade”. Prometido ficou, igualmente, um maior diálogo com outras associações ambientais.

Os cinco elementos que fazem parte da direcção, que irá actuar “de forma colegial”, apresentaram-se esta terça-feira à comunicação social. Em conferência de imprensa elencaram as prioridades da sua actuação e fizeram uma verdadeira “profissão de fé” na sua independência face ao poder político regional. Um distanciamento que, de resto, caracterizava a actuação da anterior liderança da Quercus que, na maioria das vezes, foi a primeira a denunciar situações ambientais problemáticas.

Em causa está a presença na direcção da associação de um deputado eleito pela lista do PS em São Miguel.

Questionados pelos jornalistas sobre se este comprometimento não poria em causa a equidistância necessária, os membros da direcção foram unânimes em afirmar que “os interesses do ambiente dos Açores e dos Açorianos estarão sempre primeiro” e “quando se registar alguma incompatibilidade ver-se-á”.

Aliás o presidente, Luís Rodrigues, desdramatizou a questão dizendo que ela não passa de “um ruído” e que no essencial o que os move é a “defesa intransigente” de boas políticas ambientais, “numa perspectiva construtiva pois não somos contrapoder a ninguém”.

“A diversidade dos nossos percursos profissionais é a garantia de uma interpretação diversa da realidade o que pode ser uma mais-valia”, afirmou Luís Rodrigues.

Entre as prioridades da associação estão as questões da água e das bacias hidrográficas, a gestão dos resíduos sólidos urbanos, o plano de ordenamento da orla costeira, as questões energéticas e o plano regional de ordenamento do território.

Questões que, aliás, já vinham merecendo a melhor atenção da associação mas que, a partir de agora “vão ser tratadas na óptica da sustentabilidade”, acrescentou o novo presidente da Quercus.

Para isso, “impõe-se” um maior envolvimento de todos os associados que vão ser chamados mais assiduamente a darem o seu contributo.

Da última assembleia-geral da associação, realizada no mês passado, ficou um voto de louvor e apreço ao trabalho desenvolvido pela anterior direcção, em especial ao presidente Veríssimo Borges, considerado como “uma figura insubstituível na defesa do ambiente regional”, referiu Pedro Arruda.
Carmo Rodeia
Açoriano Oriental On Line, 17 de Março de 2009

domingo, março 08, 2009

Campanha "As Escolas e o Cagarro"





Pelos documentos apresentados acima, conclui-se que a campanha quer viria a dar origem à Campanha SOS-Cagarro foi coordenada pelos Amigos dos Açores e teve a colaboração do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores e da Direcção Regional da Educação através da distribuição pelas escolas do inquérito.

sábado, fevereiro 14, 2009

A Luta Contra as Corridas Picadas/Touros de Morte

Em 1998, o Dr. Adolfo Lima apresentou para análise, em Plenário do Governo Regional dos Açores, suportado pelo PSD, uma proposta que havia sido elaborada pelo Dr. Álvaro Monjardino, através da qual se pretendia que nos Açores fosse introduzida nos Açores as touradas com touros de morte. Na altura os Amigos dos Açores organizaram uma campanha internacional que culminou com a apresentação de uma petição ao Parlamento Europeu.
A intenção não avançou, tendo na altura o presidente do Governo Regional dos Açores, Dr. Mota Amaral, comunicado ao Director do Eurogroup for Animal Welfare que a legislação não avançaria devido às “reacções negativas da opinião pública”.
A 21 de Outubro de 1995, na ilha Terceira, realizou-se numa quinta particular uma tourada à espanhola, onde foram toureados e mortos dois touros. Na ocasião tal acto foi contestado por várias pessoas singulares e colectivas, como os Amigos dos Açores, algumas sociedades protectoras de animais e o Partido “Os Verdes”, na Assembleia da República.
No evento estiveram envolvidas pessoas com responsabilidades políticas e governamentais, talvez por isso o desrespeito pela Lei não foi punido como deveria ter sido.
A 18 de Outubro de 2002, a sorte de varas viria a ser aprovada na Assembleia Regional dos Açores, com votos socialistas, social-democratas e centristas, tendo como primeiro subscritor Dionísio Sousa (PS). Esta legislação viria a ser “chumbada”, pelo Ministro da República Sampaio da Nóvoa já que não se revestia de interesse específico regional. Na altura, outra vez, os Amigos dos Açores se manifestaram contra aquele tipo de touradas já que, para além da barbaridade e da violência que promovem, nada têm a ver com a tradição regional. Nesta luta pelo respeito que os animais merecem, destacamos a actuação da Associação dos Amigos dos Animais da Ilha Terceira que promoveram uma petição que recolheu cerca de duas mil assinaturas.

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

SEM CANDIDATOS : Compasso de espera na Quercus

05 Fevereiro 2009 [Regional]
A delegação da Quercus dos Açores suspendeu ontem a assembleia-geral onde não apareceram listas candidatas aos órgãos directivos e, em consenso com a direcção nacional, decidiu convocar nova assembleia para o dia 26 de Fevereiro.
Ao longo do período em que a assembleia-geral esteve reunida, debateu-se a questão da continuidade da delegação dos Açores da Quercus, criando-se a expectativa de que se irá constituir uma lista de candidatos.
Não é fácil formar uma lista com novos dirigentes suficientemente disponíveis para manter a actividade do núcleo da Quercus dos Açores, o que explica os cuidados que estão a ser colocados na formação de uma nova direcção.
Barreiro Gomes, um dos dirigentes em funções, afirmou ao Correio dos Açores que um eventual desaparecimento da delegação da Quercus da Região seria “uma perca muito grande para o movimento ecologista açoriano”.
“Todos nós, direcção cessante, vemos com certa tristeza a possibilidade de a actividade da associação não continuar”, sublinhou Barreiro Gomes.
Durante a assembleia-geral de ontem foi aprovado por unanimidade um voto de louvor à actividade desenvolvida pelo presidente da delegação da Quercus dos Açores, Veríssimo Borges.
Durante a reunião, a direcção ainda em funções fez um balanço da actividade da organização ecologista na Região e procurou mobilizar os sócios para se organizarem e formarem listas candidatas aos órgãos dirigentes.
Além de Barreiro Gomes, fazem parte ainda da direcção da Quercus dos Açores, Rui Coutinho, Ana Neto e João Faria e Maia.

Correio dos AÇORES

domingo, fevereiro 01, 2009

A Federação de Associações de Defesa do Ambiente dos Açores

Em 1990, de acordo com informação publicada no boletim Vidália , nº 3, os Amigos dos Açores e a Quercus – Açores (Faial) estavam empenhados na criação de uma Federação Regional de Associações de Defesa do Ambiente, projecto que não terá avançado em virtude do desaparecimento desta última associação.

sábado, janeiro 31, 2009

Eduardo Pereira Lopes

Faleceu no passado mês de Setembro de 2008, Eduardo Manuel Pereira Lopes, que foi o asociado nº 22 dos Amigos dos Açores e que esteve activo entre 1984 e 1993.
O Eduardo Lopes foi um dos associados que assinou a escritura de constituição dos Amigos da Terra/Açores, marcando assim a transformação do Núcleo dos Açores dos Amigos da Terra- Associação Portuguesa de Ecologistas em associação de carácter regional.

quinta-feira, janeiro 01, 2009

Ecologia é Mudar de Vida


(Clique sobre o texto para ampliar)

Texto publicado no Jornal Directo,de 6 de Fevereiro de 1983

Podas Radicais - A actualidade de um texto de 1986


Texto da autoria dos Amigos dos Açores (da Terra),publicada no Jornal Directo, de Angra do Heroísmo, em 1986